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O falecimento do papa Francisco, aos 88 anos, na manhã desta segunda-feira (21), gerou imediata repercussão mundial e movimentou sites de apostas que já calculam as chances dos possíveis sucessores do líder máximo da Igreja Católica. Segundo dados do site PolyMarket, o cardeal italiano Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano desde 2013, é o principal favorito para assumir o pontificado, com 36% de chance, aumentando o protagonismo italiano no processo sucessório.

Na lista dos prováveis novos papas, destaca-se também o cardeal filipino Luiz Antonio Tagle, de 67 anos, que aparece com 32% de probabilidade, seguido pelo húngaro Péter Erdő, com 7%, e pelo cardeal ganês Peter Turkson, com 6%. Outros nomes incluem os cardeais Matteo Zuppi (Itália), Raymond Burke (EUA), Robert Sarah (Guiné) e Pierbattista Pizzaballa (Itália), com chances inferiores a 5%.

O Vaticano confirmou oficialmente a morte do pontífice, primeiro papa latino-americano, descrevendo o acontecimento como “o Bispo de Roma retornou à casa do Pai”. Políticos, líderes religiosos e entidades ao redor do mundo lamentaram a perda de Jorge Mario Bergoglio, que deixa um legado marcado por sua humildade e articulação global.

Conforme os protocolos do Vaticano, o Conclave será convocado para a eleição do sucessor, enquanto a provável causa da morte, segundo a imprensa italiana, foi um derrame cerebral. O papa Francisco definiu que seu funeral será simples, com sepultamento fora do Vaticano, em um caixão de madeira, rompendo com a tradição histórica de enterros em três caixões distintos. Essa decisão reflete o perfil austero que marcou seu papado. A escolha do novo pontífice está agora no centro das atenções mundiais.