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Nesta sexta-feira (6), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos, confirmou ao UOL que uma investigação foi iniciada para apurar as acusações de assédio contra o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida. De acordo com Passos, como o ministro possui foro privilegiado, o resultado da investigação deverá ser enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto divulgou uma nota na noite de quinta-feira, destacando a gravidade das denúncias e enfatizando que o caso será tratado com a celeridade que situações envolvendo possíveis violências contra mulheres exigem. “O Governo Federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com rigor e celeridade”, diz a nota.

As acusações contra Almeida incluem supostos atos de assédio sexual, com relatos que citam possíveis vítimas, como a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se manifestou publicamente sobre o caso. Informações divulgadas pela colunista Mônica Bergamo indicam que alguns ministros do governo também teriam conhecimento das alegações contra Almeida.

O que o ministro Silvio Almeida disse sobre as acusações?

O ministro Silvio Almeida já negou as acusações e, em nota, expressou que pedirá uma investigação sobre os fatos. Ele mencionou que enviará ofícios para a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério da Justiça e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que uma apuração detalhada seja realizada. 

A Comissão de Ética da Presidência da República também decidiu abrir um procedimento de apuração de ofício, confirmando o compromisso do Governo em tratar as denúncias com seriedade e transparência. A investigação tem implicações significativas, não apenas para a carreira de Almeida, mas para a imagem do governo como um todo. Uma apuração criteriosa é fundamental para assegurar a integridade tanto dos servidores quanto das instituições envolvidas.